Lada Niva 4x4 deve voltar ao Brasil

O Lada Niva deve voltar ao trânsito brasileiro por meio da empresa Caoa, também representante oficial no país das marcas Subaru e Hyundai. A notícia ainda não foi confirmada oficialmente pelo grupo, mas o presidente da empresa, Carlos Alberto de Oliveira Andrade, disse à revista AutoEsporte que o processo de importação já está bem adiantado.

O motor será o mesmo que equipou a última versão do Lada Niva vendida no Brasil, um 1,7-litro a gasolina com injeção eletrônica, 80 cv de potência máxima e torque de 13 kgm. O câmbio é o manual de cinco velocidade e a tração continuará integral.

Apesar de ser idolatrado no país por ser uma opção barata para enfiar o pé na lama, o Niva esbarrou na manutenção complicada. A dificuldade para encontrar peças de reposição e a ausência de mecânicos acostumados à “tecnologia russa” fizeram do carro um certo mico para os não adeptos das trilhas.

Uma vida de desilusões

O Lada Niva foi lançado em 1976 e ganhou notoriedade por aqui em 1990, numa época de poucas opções e início da abertura das importações. Antes de ser comercializado no Brasil, ele passou por uma reestilização em 1985. Depois que o carro abandonou o Brasil, ele ganhou um motor a diesel de 1,9 litro em 1993.

Em 1998, a Chevrolet fechou uma joint-venture com a fabricante dos modelos da marca Lada para revigorar o carro 4x4. Usando o mesmo nome e a mesma mecânica do modelo tradicional, a Chevrolet criou um veículo novo. A GM chegou a estudar a aplicação do motor 1,8-litro Ecotec da Opel em 2003, porém não houve êxito. A intenção da marca era tornar o Niva um veículo exportável. O utilitário emite 233 CO2 g/km e faz cerca de 4 km/l.

O modelo que a Chevrolet fabrica é exclusivo para a Ásia, porém aquele velho tanque de guerra que foi trazido para o Brasil continua pelo mundo. Tudo indica que é este que voltará para cá. Em países como Colômbia, Equador e Venezuela, é possível encontrar veículos da marca Lada zero quilômetro.


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Algumas correções e observações feitas por Gil (que sabe tudo de Niva) nos comentários.

"...O motor será o mesmo que equipou a última versão do Lada Niva vendida no Brasil, um 1,7-litro a gasolina com injeção eletrônica, 80 cv de potência máxima e torque de 13 kgm..."
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Não exatamente, os últimos Nivas que entraram no Brasil, mod. 99, tinham i.e. monoponto, enqunato que os atuais têm i.e. multiponto.

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"Apesar de ser idolatrado no país por ser uma opção barata para enfiar o pé na lama, o Niva esbarrou na manutenção complicada. A dificuldade para encontrar peças de reposição e a ausência de mecânicos acostumados à “tecnologia russa” fizeram do carro um certo mico para os não adeptos das trilhas."
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Ao contrário, a manutenção do Niva é simples, por ser um carro espartano, de pouca tecnologia moderna. As peças faltaram por algum tempo devido ao enorme sucesso de vendas do carro, o que fez com que a previsão de importação de peças de reposição fosse subestimada, ocasionando falta das mesmas. Hoje em dia suas peças podem ser encontradas com relativa facilidade, particularmente nas capitais. Quanto aos mecânicos, o que faltava era boa vontade, pois a mecânica dos Lada é tão complicada quanto as do Fusca, do Chevette, do Santana...

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"Depois que o carro abandonou o Brasil, ele ganhou um motor a diesel de 1,9 litro em 1993."
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O Niva foi vendido no Brasil até 1999, portanto em 1993 ainda era vendido no País!

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"Em 1998, a Chevrolet fechou uma joint-venture com a fabricante dos modelos da marca Lada para revigorar o carro 4x4. Usando o mesmo nome e a mesma mecânica do modelo tradicional, a Chevrolet criou um veículo novo."
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Errado! O Chevy Niva, como foi batizado, é um projeto da Autovaz (Lada) que estava progredindo a passos de tartaruga, devido à falta de recursos da montadora russa. Com a joint venture, houve uma injeção de recursos que permitiu a conclusão do projeto. Mas a contrapartida foi a adoção do nome "Chevy Niva" e a colocação da "gravatinha" da GM na grade. O nome Niva deixou de ser usado no modelo antigo, que passou a se chamar "Lada 4x4".

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"...O utilitário emite 233 CO2 g/km e faz cerca de 4 km/l."
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De onde saiu esta informação absurda sobre o consumo?

A resposta para o Gil esta nos comentários