O sucessor do Cerato

A Kia finalmente revelou oficialmente seu novo sedã Forte, que substituirá o Cerato, modelo que é vendido atualmente no Brasil (em alguns locais é chamado de Spectra). Depois de algumas imagens “secretas”, a marca coreana apresentou a configuração definitiva do modelo.

O visual, logo de cara, dá um ponto positivo ao sedã médio, com linhas modernas mas, ao mesmo tempo, discretas. A frente, por exemplo, lembra o muito bem sucedido New Civic, da Honda. A traseira lembra o Lexus IS.

Quem gostou, mas prefere uma versão mais “ousada”, é só esperar. A Kia também revelará, no futuro, a opção cupê do modelo. Aliás, será o primeiro veículo da marca na configuração citada.

Outros detalhes, como motores e equipamentos de série, deverão ser revelados nos próximos dias, mas já de conhecimento geral que o propulsor 1.6i 16V será uma das opções. Também é esperado um de 2.0 litros e mecânicas diesel 1.6 e 2.0 CRDi, dependendo do mercado.


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A aposentadoria David Coulthard

David Coulthard anunciou na última quinta-feira, em Silverstone, a sua aposentadoria como piloto de Fórmula 1. O escocês da Red Bull segue na categoria até o final do ano, e depois passará a ser consultor da equipe austríaca, além de participar de alguns testes ocasionalmente.

Coulthard estreou na Fórmula 1 em 1994, na Williams substituindo Ayrton Senna na equipe inglesa no GP da Espanha, duas provas após a morte do três vezes campeão mundial. Em 1996 ele migrou para a McLaren, onde ficou até 2004 e depois seguiu para a Red Bull, onde está atualmente. A melhor temporada foi 2001, quando foi vice-campeão mundial. Foram 13 vitórias na categoria, 12 delas pela McLaren.

Em seu comunicado, o escocês salientou que poderá disputar outras categorias no futuro. Além disso, fez agradecimentos especiais aos pais, aos seus incentivadores desde o kart, aos antigos chefes de equipe, empresários, ao projetista Adrian Newey e até a Bernie Ecclestone, pelo desenvolvimento do esporte.

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Fim da parceria entre Mercedes e McLaren

A parceria entre a Mercedes-Benz e a divisão de carros de rua da McLaren será encerrada. O atual contrato expira no final do ano que vem e, segundo a fabricante alemã já anunciou, não será renovado.

O fruto da colaboração entre as duas marcas, que estão associadas também na Fórmula 1, em que a Mercedes é proprietária de 40% da equipe McLaren, é o superesportivo SLR.

O novo superesportivo da marca, que deve se chamar SLC, substituirá o SLR a partir de 2010. O seu desenvolvimento, no entanto, ficará a cargo da AMG, divisão de performance da marca alemão.

Segundo reportagem da agência Automotive News, a fabricante alemã teria sido orientada a produzir sozinha o modelo. Como se trata do modelo de maior apelo de marketing, seria uma forma de zelar por sua imagem de excelência de engenharia.

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Minicarros nos EUA?

Preocupada com a queda na venda de utilitários esportivos (SUVs), a montadora General Motors está pensando em fabricar um novo minicarro Chevrolet para o mercado norte-americano a um custo de aproximadamente US$ 10 mil. O anúncio foi feito nesta quinta-feira (3) por Dee Allen, porta-voz da fabricante.

Segundo Allen, o Chevrolet Bater, um hatch duas portas 1.2 movido a gasolina, está entre as possibilidades estudadas pela companhia.

Apresentado como carro conceito no ano passado ao lado de outros dois pequenos veículos, ele foi projetado para atrair o público jovem das grandes cidades. A GM já produz o Chevrolet Aveo, um sedã de quatro portas compacto que compete no crescente mercado de mini-carros.

“O Bater é certamente um das opções a serem consideradas”, disse Allen. No entanto, ele adianta que não sabe quando nem onde o carro, que a princípio seria fabricado na Coréia do Sul, poderá ser vendido. “Ele ainda deve passar por uma reestruturação para alcançar os padrões de segurança e emissão exigidos pelos Estados Unidos”.

A queda na venda dos SUVs é puxada pela alta do petróleo, cujo barril bateu novo recorde nesta quinta, ao atingir US$ 145,29. Enquanto a montadora americana anunciou queda de 18% nas vendas nos Estados Unidos em junho e reduziu sua previsão para produção no terceiro trimestre deste ano, a venda de minicarros cresceu 31% na primeira metade do ano.


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Carro de 8 milhões de dólares


A Maybach é conhecida por fabricar alguns dos modelos luxosos mais exclusivos do mundo. Mas, em maio de 2005, durante do Salão de Berlim, a montadora alemã se superou ao apresentar o carro-conceito Exelero. Três anos depois, o exemplar único é colocado à venda por “módicos” US$ 8 milhões.

Baseado nas linhas do clássico da marca SW 38, fabricado nos anos 30, o protótipo de dois lugares e 5,89 metros de comprimento é equipado com um motor V12 biturbo de 700 cavalos de potência.

Tanta potência, o levou aos 351,45 km/h já no primeiro testes em uma pista italiana de teste, em Nardo.

Construído em parceria com a fabricante de pneus Fulda Reifenwerk, para desenvolver pneus de alta performance, o Exelero foi construído por especialistas em design da cidade de Torino, na Itália, na plataforma do Maybach 57 S.

Carro mais econômico do mundo

Quem já está ficando em pânico com o alto preço do combustível no Brasil e em todo o mundo, pode ficar mais aliviado. De acordo com a revista CAR, a Volkswagen poderá lançar uma versão de produção do modelo 1L, que é capaz de rodar 100 km com apenas 1 litro de gasolina.

A marca alemã ainda não confirmou, mas havia dito, no lançamento do conceito, há alguns anos, que pretendia lançá-lo em 2012, quando o preço da carroceria em fibra de carbono tivesse uma grande redução de preço, de 35 000 euros para 5 000. A publicação, entretanto, assegura que o modelo poderá chegar já em 2010 ao mercado mundial.

A Volks usou muitos recursos para conseguir fazer um automóvel extremamente leve, um de seus principais atributos para chegar ao consumo citado. O 1L tem apenas 290 kg, o que se torna possível graças ao uso de um chassi de magnésio coberto por uma carroceria de fibra de carbono. O propulsor é um monocilindro a diesel, com apenas 8,5 cv. No modelo, cabe apenas dois ocupantes.

Isso que comentamos são os dados da versão conceito. Para a final, a Volks poderá substituir a mecânica citada por um sistema híbrido elétrico leve, formado por um pequeno pacote de baterias e um motor turbodiesel de dois cilindros. Itens de segurança como airbags, freios ABS e controle de estabilidade seriam de série, mas os de conforto, como o ar-condicionado, seria opcional.

O grande “porém” do modelo da Volks é que o valor seria tão alto quanto a economia. Em uma configuração para dois ocupantes, o preço deverá ficar entre 20 000 e 30 000 euros, o que não fará do automóvel um carro popular.

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Batmóvel na F1

Antes da nona etapa do Grande Prêmio da Grã-Bretanha de Fórmula 1, que ocorrerá no dia 6 de julho, os pilotos Jarno Trulli e Timo Glock, da equipe Toyota, darão uma volta no circuito de Silverstone com o mesmo automóvel utilizado por Batman, em 2005, na película Begins.

A idéia da promoção é divulgar o lançamento da continuação da série que tem estréia marcada para as telonas em 25 de julho, na Inglaterra; e 18 de agosto, no Brasil, com o título The Dark Knight ou “Cavaleiro das Trevas”, em português.

A volta de apresentação do modelo futurista utilizado no filme só será possível porque a Warner Bros. fechou uma parceria com a equipe de Fórmula 1. Além da volta de exibição, os carros da escuderia e o caminhão da equipe estarão pintados com a temática da película.

Outra ação será a exposição, na área dos boxes, do Batmóvel e da Bat-Pod, moto que será utilizada pelo Cavaleiro das Trevas no próximo filme.


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Aumento nas vendas do Sandero e Logan

Graças ao sedã Logan e ao hatch Sandero, a Renault foi a montadora que mais ganhou posições no ranking das vendas de automóveis do primeiro semestre de 2008, divulgado pela Federação Nacional da Distribuição de Veículos Automotores (Fenabrave).

Os números registraram um novo recorde da indústria automobilística nacional, com 1.338.078 unidades (crescimento de 30,16% em relação ao mesmo período de 2007).

A Renault, que chegou a amargar o sétimo lugar no fechamento do ano passado (com 69.907 unidades – 3,54% de participação), subiu para quinto no semestre (com 58.612 unidades – 4,38%). A liderança é da Fiat (335.815 – 25,10%), seguida pela Volkswagen (290.060 – 21,68%), GM (287.372 – 21,48%) e Ford (126.376 – 9,44%).

Depois da Renault, completando as dez primeiras montadoras, vêm: Honda (55.566 – 4,15%), Peugeot (41.238 – 3,08%), Toyota (34.566 – 2,58%), Citroën (34.437 – 2,57%) e Hyundai (21.248 – 1,59%).

Com a boa aceitação dos modelos desenvolvidos pela Dacia (subsidiária romena da Renault) e fabricados na planta de São José dos Pinhais (PR), a montadora de origem francesa se consolidou na liderança entre as “newcomers” – como são chamados os fabricantes instalados no país a partir dos anos 90.

Lançado há um ano, o Logan conquistou admiradores graças à funcionalidade e, principalmente, ao amplo espaço interno (o maior da categoria). Mesmo com um design antiquado, que acaba de ser reformulado na Europa, o sedã deu novo fôlego à montadora – que caminhava a passos lentos por causa da baixa aceitação do sedã Mégane e do envelhecimento da linha Clio.

Comparado aos best sellers do segmento, o Logan ainda está longe: vendeu 19.348 unidades no primeiro semestre, contra 50.650 do Fiat Siena (o Corsa Sedan lidera com 69.165 unidades, mas a GM soma as vendas do novo e do antigo modelo, rebatizado de Classic). Mas, para se ter uma idéia da façanha do Logan, o modelo francês ultrapassou o Fiesta Sedan (18.473).

Com a chegada do Sandero, no final de 2007, a Renault ganhou ainda mais força na busca pela liderança entre as “newcomers”. E o hatch, construído na mesma plataforma do Logan, repetiu o relativo sucesso. Vendeu 18.473 unidades de janeiro a junho e chegou a ultrapassar o terceiro colocado, o Chevrolet Corsa (23.346) no mês de maio. Os mais vendidos são o Volkswagen Fox (incluindo o CrossFox, 60.763) e o Ford Fiesta (28.588).

O Sandero foi o quarto de um total de seis novos modelos que serão lançados pela Renault até o final de 2009: os três primeiros foram Mégane, Mégane Grand Tour e Logan. Essa estratégia da montadora contou com um investimento de US$ 360 milhões no Brasil, dos quais US$ 230 milhões somente na plataforma B0, que além do Logan e do Sandero, ainda terá um novo modelo.

De volta ao passado 3ª edição - Ford Maverick

O Ford Maverick, nasceu nos EUA, em 1969, concebido para combater a invasão de europeus e japoneses no mercado americano, foi considerado o "anti-fusca", como o modelo que tiraria compradores da Volkswagen. No período em que o carro alemão foi planejado, suas vendas cresciam a passos largos, com vendas superiores a 300.000 unidades anuais, e em 1968 chegavam a quase meio milhão, era o início da invasão de carros baratos, de fácil manutenção e muito mais práticos no dia-a-dia. Foi nesse cenário que, em 17 de abril de 1969 surgiu o Ford Maverick. A receita era simples: um carro compacto de manutenção simples e barata, fácil de manobrar. Com aparência inspirada no Mustang, a idéia era identificá-lo como um carro para a família, prático, moderno e econômico, com um leve toque esportivo. Em seu primeiro ano vendeu 579.000 unidades -- 5.000 a mais que o Mustang em seu primeiro ano de vendas! A Ford do Brasil possuía, no fim dos anos 60, dois automóveis de sucesso, o Corcel e o Galaxie. O primeiro, baseado no Renault 12, tinha dado seus primeiros passos com bastante defeitos, rapidamente revistos, tornando-se bastante popular. Já o Galaxie, bastante opulento, com conforto e qualidade ímpares reinava quase que absoluto no nicho de carros de luxo. Com apenas esses dois modelos tendo uma boa aceitação comercial, foi desenvolvida uma pesquisa pela Ford do Brasil para o lançamento de um novo modelo que pudesse "substituí-los" com tal qualidade. Foi assim que em maio de 1973, no salão do Automóvel, foi lançado no Brasil o Maverick nas versões Super, Super Luxo e o cobiçado GT 302 V8.
Modelos

Em seu lançamento nos Estados Unidos, a Mercury divisão da Ford, desenvolveu dois modelos o Comet e o Grabber com motor de 6 cilindros em linha, de 2,8 e 3,3 litros de cilindrada, e no segundo ano, chegavam os modelos equipados com motor V8, fazendo com que o carro caísse no gosto do consumidor norte-americano. Surgiram também acessórios como freios a disco, ar condicionado, câmbio automático e direção assistida.

Em 1971 a Mercury lançava o Comet com opção de motores maiores e acabamento mais luxuoso. Surgia também a versão quatro-portas, com distância entre eixos maior, para ganho de espaço traseiro. A vocação esportiva foi explorada com modelos Grabber, Stallion, Sprint, e Comet GT.

O Maverick americano, após longo período sem atualizações, recebia seu golpe final pela própria criadora. Ao colocar produtos mais modernos, competindo no mesmo espaço de mercado, a Ford pôs fim em 1977 a sua carreira de sucesso com mais de 2,5 milhões de unidades vendidas.

O Maverick foi lançado no Brasil, em maio de 1973, no Salão do Automóvel e tambémsurgiu inicialmente, como nos EUA, em dois modelos: o cupê de seis cilindros commotor do Aero-Willys evoluído e o GT V8 de 4,95 litros. Os carros médios da Ford noBrasil, era preenchido pelo Aero-Willys e Itamaraty, estes carros eram de prestígio,luxuosos, mas já mostravam sinais de desatualização, pois seus projetos datavam dadécada de 50. Na realidade esses modelos eram baseados em outros modelos muitoantigos e precisavam rapidamente de um substituto, pois a concorrência preparava sua investida no mercado de carros médios.O Maverick não disfarça sua origem norte-americana, que ressalta nas linhasrebuscadas da carroceria, onde um amplo capô cobre o motor dianteiro. A traseira é curta e tem um rebordo imitando carros de competição: O Ford Maverick é um cupê "fast-back", de traseira truncada. O perfil deste carro tem linhas agradáveis e leves.

Para adequar-se o quanto antes no mercado de carros médios, a Ford do Brasil não teve muita escolha, e acabou por lançando os dois modelos do Maverick. O cupê de 6cilindros e o GT de motor V8, porém, por uma questão econômica o motor do cupê de 6 cilindros teve de ser aproveitado do Aero-Willys de 3 litros, o que durante a fase de desenvolvimento apresentou uma infinidade de problemas. Alguns chegaram a derreter em testes, dada a ineficiência do sistema de arrefecimento. A lubrificação era deficiente e, ao se projetar uma nova bomba de óleo, até seu sentido foratrocado. Enfim, com a bomba de óleo revista, e uma passagem externa de águapara o sexto cilindro, estava concluído o projeto do Maverick de 6 cilindros, saindo de projeto com dois modelos o Super e o Super Luxo.

Havia ainda a versão esportiva GT. Equipada com motor V8 de 4,95 litros de cilindrada,saía completa de fábrica, contando apenas com dois opcionais: pintura metálica e direção assistida. Apesar da motorização e das faixas pretas, ostentava tantos cromados quanto as outras versões. Seus problemas resumiam-se aos freios traseiros, um eterno dilema do Maverick, com tendência ao travamento das rodas,e ao radiador, subdimensionado para o clima tropical. Durante os primeiros testes do GT no Brasil, o capô chagava a abrir, e por este motivo, recebeu pequenas presilhas.

Em novembro do mesmo ano, chegava o Maverick de quatro portas com as mesmas versões (exceto GT), oferecendo maior espaço aos passageiros de trás, por conta de uma distância entre eixos maior - uma diferenciação rara, não observada nos concorrentes.

Sanado o problema do radiador, o GT e as outras versões, equipadas opcionalmente com motor V8, atingiram vendas significativas, chegando o esportivo a 2.000 unidades no primeiro ano e mais 4.000 no segundo. (veja quadro no final desta página).O V8 era a resposta certa à concorrência, mas com a crise do petróleo, era também uma ameaça ao bolso do consumidor. E, pior, como o consumo do seis cilindros se aproximava muito do V8, o maverick teve sua história abalada, amparado pela fama de "beberão".A Ford entendia que o Maverick não poderia falhar em sua missão e, em 1975, como término da construção da fábrica de Taubaté/SP, um novo motor de 4 cilindros,antes exportado para os Estados Unidos, onde equipava os modelos Pinto e Mustang, estava disponível. Na época havia o embargo de fornecimento de petróleo aos EUA pelos países membros da OPEP, resultando em frenética busca por veículos mais econômicos. O preço do barril havia quadruplicado, e o Brasil importava 80% do que consumia.

Tratava-se de um moderno motor europeu, revisto para deslocamentos entre 1,8 e 2,5 litros. Dotado de comando de válvulas no cabeçote e sistema de fluxo cruzado (crossflow), com admissão de um lado e escapamento de outro, o 2,3 litros deveria ser capaz de apagar a má impressão deixada pelo 6 cilindros.E foi. Lançado em maio de 1975, acompanhado de freios dianteiros a disco com novas pinças. Provou ser um carro equilibrado. Acelerava de 0 a 100 km/h em 15,3segundos e atingia 155 km/h. Também eram novas a suspensão dianteira, a caixa de direção e o câmbio, com alavanca no assoalho. O interior havia sido revisto, com bancos dianteiros individuais, ao contrário dos anteriores, e com novo acabamento.O "novo" Maverick era um carro interessante, mas não para o Brasil. O modelo de duas portas tinha o banco traseiro apertado. E, como carros de quatro portas eram mal vistos naquela época, o Maverick não alcançou bons níveis de vendas.Em 1977 surgia o modelo de segunda fase, com novas suspensões, freios, grade,bancos e lanternas traseiras. Os pneus radiais, antes opcionais, ocupavam toda a linha. Ar condicionado e câmbio automático eram oferecidos para ambos os motor e,de quatro e oito cilindros.

Uma nova opção de luxuoso era anexada. O LDO, do inglês luxuy decor option, vinha com nível elevado de sofisticação. O GT recebia falsas entradas de ar no capô,acrescentando um toque mais agressivo.

As vendas experimentaram discreto crescimento, até que em 1978 surgia o Corcel II,novamente o Maverick se via em inferioridade e, tal como no episódio americano, o golpe era dado dentro de casa. O novo Corcel foi sucesso absoluto e se transformou no sonho de consumo da classe média.Com a franca aposta da fábrica no Corcel II, a marca deixava claro que o Maverick não sobreviveria. Depois de 108.106 unidades (85.654 do cupê, 11.879 do quatro portas e 10.573 do GT), o injustiçado automóvel deixava de ser produzido no Brasil,em abril de 1979.

Hoje o nome Maverick é encontrado apenas na Europa, em um utilitário compacto da Ford. Este modelo foi exportado para vários países do mundo, mas sua produção foi muito pequena o que torna muito difícil encontrá-lo nas ruas. Na América do Sul com toda certeza é mais fácil encontrar um Maverick da década de 70 circulando em bom estado do que o utilitário esportivo.

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Airbag pode se tornar item de série no Brasil

Se depender da Câmara dos Deputados o airbag, acessório que comprovadamente ajuda a salvar vidas no trânsito, vai se tornar equipamento obrigatório em veículos no Brasil. As montadoras esperam uma decisão dos rumos desse tema, enquanto os fabricantes dessas bolsas que inflam e amortecem o choque do motorista e do passageiro durante acidentes já se preparam para produzir muito mais.

Nos Estados Unidos, a adoção obrigatória do dispositivo de segurança há dez anos fez o número de mortes de motoristas cair 14%. Dados como esse incentivaram países europeus e o Japão a fazer a mesma exigência às montadoras.

No Brasil, onde as vítimas fatais no trânsito chegam a quase 35 mil por ano, cerca de 25% dos carros saem de fábrica com o equipamento. Entre os veículos populares esse índice ainda é reduzido: apenas 5%.

No entanto, para muitos motoristas, o item de segurança que custa até R$ 2,5 mil, está entre os últimos na lista de acessórios. “Acredito que acessório é mais estética. Roda, som, direção hidráulica, ar-condicionado, vidro elétrico”, diz o vendedor Marco Aurélio Cardoso. “Airbag não tem música, não tem nada”, afirma o taxista Edson de Araújo. “Eu me garanto no cinto”, garante o especialista em marketing André Godinho.

O publicitário Leandro Aguilar, de São Paulo, pagou mais pelo carro 0 km com airbag. “Veio no pacote. Na verdade, acho que ninguém quer usar o airbag”, diz. Porém, foi justamente o airbag que o salvou. Há cinco meses, ele dormiu ao volante quando voltava da casa da namorada e bateu num “guard rail”. “Na hora do impacto, minha mão torceu e aí já disparou o airbag”, recorda. “O carro acabou”, emenda.

Casos como o de Leandro começam a sensibilizar o Congresso Nacional. Um projeto de lei que obriga os fabricantes a equipar os carros novos com airbags foi aprovado na Comissão de Constituição e Justiça da Câmara dos Deputados. O projeto precisa ainda passar por outras votações. E se for aprovado, 100% dos automóveis terão que sair de fábrica com o equipamento até 2014.




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Educação no transito

Não só agora com a nova lei mais dura com relação ao nível de álcool permitido no sangue, já era sabido, ou deveria ser, que álcool e direção não combinam.
Mas como uma imagem vale mais do que mil palavras vejam o vídeo o pensem bem antes de beber e dirigir novamente:

Nova família Gol

A Volkswagen do Brasil lançou no domingo a quinta geração do carro mais vendido do país há 21 anos, o Gol. O carro, que consumiu investimentos de 1,2 bilhão de reais, faz parte de uma família que deve contar com até quatro modelos derivados e ajudar a empresa a retomar liderança no país, afirmou na quinta-feira o presidente da empresa no Brasil, Thomas Schmall.

O novo veículo começará a ser vendido na próxima segunda-feira com motores 1.0 e 1.6 e equipado com quatro portas, um dia depois da festa de lançamento para 10 mil convidados e que contará com presença do presidente Luiz Inácio Lula da Silva.

O preço será próximo ao da versão anterior do Gol, cuja versão mais básica de quatro portas custa cerca de 29 mil reais, de acordo com a montadora. O novo modelo competirá com o Palio, da atual líder de mercado Fiat, e com o Celta, da GM .

"O novo Gol faz parte de uma plataforma para nos dar um crescimento sustentável. Um carro só não será suficiente (...) Mas vai depender de outros produtos que vamos explorar também", disse Schmall. "Vai haver uma nova família Gol, com três, até quatro versões", afirmou o executivo, informando que o novo Gol sedã deve ser lançado ainda este ano. A quarta geração do carro teve como derivadas uma picape (Saveiro) e uma perua (Parati).

A Volkswagen continuará produzindo a geração anterior do Gol, lançada em 2005, mas ela deixará gradualmente de ser fabricada com quatro portas e passará a contar com apenas duas. Com isso, o carro será posicionado para concorrer mais diretamente com o Uno, modelo mais básico da Fiat lançado há cerca de 20 anos e atualmente muito procurado por frotistas.

"Para a liderança (do mercado) você precisa de produto e hoje nós temos produto. Tínhamos perdido um pedaço desse mercado de leves", disse Schmall, sem revelar números de participação de mercado ou expectativas de vendas do novo Gol.

"Hoje não se faz carro para um mercado só. O novo Gol tem potencial mundial, poderia ir para Índia e Rússia, por exemplo. Estamos estudando", afirmou o executivo, acrescentando que exportações do novo carro para a Argentina devem começar um mês após o lançamento no Brasil. Atualmente, o Gol só é produzido no país, de onde é despachado para 15 países.

O Gol é o quinto carro mais vendido pelo grupo Volkswagen no mundo. Desde o lançamento da primeira geração do automóvel em 1980, a montadora vendeu 5,7 milhões de unidades.

AUMENTO DE PRODUÇÃO

O lançamento do novo Gol faz parte de um pacote de investimentos de 3,2 bilhões de reais que a montadora prevê desembolsar entre 2007 e 2011 em novos produtos e que envolveu a instalação de 500 novos robôs nas fábricas de São Bernardo e Taubaté (SP).

Schmall afirmou que a Volkswagen do Brasil trabalha ocupando praticamente 100 por cento da capacidade produtiva de suas três fábricas no país que, além de São Bernardo e Taubaté, incluem uma planta em Curitiba.

Apesar do nível de ocupação das fábricas, o executivo afirmou que há espaço para ampliações de unidades, com preferência da empresa à construção de uma nova planta ou a uma parceria. "Já temos três fábricas no Brasil, nosso foco é ampliar o que já temos."

A Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores (Anfavea) estima vendas de 3,06 milhões de veículos no Brasil em 2008, alta de 24 por cento sobre o ano anterior. "Este ano, no Brasil, o mercado está perfeito. Já estamos no segundo ano com crescimento acima de 20 por cento."

Schmall informou que a Volkswagen prevê fabricar no Brasil em 2008 cerca de 800 mil veículos, chegando em 2009 a 900 mil unidades.

Pedágios mais caros em São Paulo

As tarifas dos pedágios das rodovias paulistas ficarão até 11,53% mais caras a partir da meia-noite desta terça-feira (1º). O reajuste maior, feito pelo Índice Geral de Preços - Mercado (IGP-M), vale para as 12 concessionárias estaduais, entre elas Autoban, ViaNorte, Autovias, Ecovias e Via Oeste

Nas rodovias administradas pela Dersa Desenvolvimento Rodoviário e pelo Departamento de Estradas e Rodagem (DER), o aumento determinado pelo Índice de Preços do Consumidor Amplo (IPCA) do IBGE é de 5,57%. O reajuste diz respeito ao período de junho de 2007 a maio de 2008.

Com o reajuste de 11,53%, quem for de carro de passeio de São Paulo a Santos pela Rodovia Anchieta passará a pagar R$ 17 na praça de pedágio de Riacho Grande. O mesmo valor vale para a Imigrantes. As estradas estão sob concessão da Ecovias.

De São Paulo a Itu, pela Castello Branco, há pedágios de R$ 6,30 em Osasco e R$ 10,80 em Itapevi - total de R$ 17,10. Para quem pretende seguir viagem no sentido Sorocaba, na praça de pedágio Itu, o valor subiu para R$ 7,20. Pela Rodovia Raposo Tavares, é preciso pagar R$ 5,40 em São Roque e R$ 2,30 em Araçoiaba da Serra - total de R$ 7,70. A concessão nesses trechos é da Viaoeste.

Para ir da capital paulista a Campinas pela Anhangüera ou pela Bandeirantes, rodovias administradas pela Autoban, é preciso pagar dois pedágios - R$ 5,90 até Jundiaí e mais R$ 5,90 até Campinas. Em Araraquara, no trecho São Carlos-Mirassol (administrado pela Triângulo), a taxa sobe de R$ 9,30 para R$ 10,40.

Sob concessão da Dersa, as rodovias D. Pedro I e Ayrton Senna sofrerão um reajuste de R$ 8,10 para R$ 8,60. Nas rodovias Carvalho Pinto e Raposo Tavares, o pedágio custará R$ 4,90. Antes, a cobrança era de R$ 4,60.

Segundo a Agência de Transporte do Estado de São Paulo (Artesp), o reajuste é aplicado sobre a tarifa quilométrica dos pedágios, base tarifária igual para todas as rodovias concedidas do Estado (exceto Rodoanel) que varia de acordo com o tipo de pista. Cada praça de pedágio efetua a cobrança de um determinado trecho rodoviário (em quilômetros) denominado Trecho de Cobertura do Pedágio (TCP) que é multiplicado pelo valor da tarifa quilométrica.


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Novo Gol já está nas concessionárias

O Novo Gol já está disponível nas concessionárias nas versões quatro portas 1.0 e 1.6, com a opção do módulo Trend, um pacote de equipamentos que destaca ainda mais o design do carro, e 1.6 Power. Os preços sugeridos para a Geração V do Gol começam a partir de R$ 28.890 para o modelo básico 1.0 (mesmo preço do modelo Gol City de quatro portas da Geração IV). O carro foi apresentado oficialmente à imprensa na manhã desta segunda-feira (30).

Os preços sugeridos para as outras versões são: 1.0 Trend - R$ 29.825; Novo Gol 1.6 - R$ 32.290; 1.6 Trend - R$ 33.235; e 1.6 Power R$ 36.420. O antigo modelo do Gol continuará sendo vendido como veículo de entrada.

A Volkswagen investiu R$ 1,2 bilhão em pesquisa e desenvolvimento, simulação virtual, ensaios destrutivos, testes de durabilidade, novas máquinas e sistemas de produção, e treinamento de pessoal do Novo Gol, que é produzido nas fábricas de Taubaté e São Bernardo do Campo, em São Paulo.

A empresa realizou uma grande campanha publicitária, que conta até com a modelo Gisele Bündchen e o ator Sylverster Stallone.

Características
O motor bicombustível agora fica na posição transversal. O motor 1.0 é o mesmo presente no Fox. Sua potência máxima é de 76 cv (álcool) e 72 cv (gasolina). De acordo com o fabricante, o consumo médio de combustível urbano do motor 1.0 é de 14,1 km/l (gasolina) e 9,6 km/l (álcool). Na estrada, o consumo é de 18,6 km/l (gasolina) e 12,6 km/l (álcool).

Já o motor 1.6 equipa também os modelos Fox, CrossFox, Polo, Polo Sedan e Golf. A potência do motor 1.6 é de 104 cv (álcool) e 101 cv (gasolina). Segundo a Volkswagen, o motor é capaz de fazer o carro rodar 13,1 km/l (gasolina) e 8,8 km/l (álcool) na cidade; e 18,5 km/l (gasolina) e 12,4 km/l (álcool) na estrada. O carro foi equipado com o mesmo câmbio do VW Polo.

O Novo Gol traz como ítens de série: pára-choques na cor do veículo; rodas de aço e supercalotas; vidros verdes; banco do motorista com ajuste de altura; controle interno dos retrovisores externos; hodômetro digital; ajuste de altura dos cintos de segurança dianteiros e imobilizador de motor de cinco algoritmos de criptografia, o que torna muito mais difícil a quebra do código e o consequente desbloqueio do motor sem o uso da chave original do veículo para dar a partida.

Como opcionais, o modelo oferece, entre outras coisas, direção hidráulica, ar-condicionado, vidros elétricos e travas elétricas, duplo airbag frontal e freios ABS.


Veja o comercial com a modelo Gisele Bündchen e o ator Sylverster Stallone:




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Honda VTX 1800C

Dominado pelos modelos Harley-Davidson, o mercado de motos custom de alta cilindrada ganhou um concorrente de peso. O primeiro lote da Honda VTX 1800C desembarcou no Brasil no início de 2006 esbanjando estilo e exclusividade. A VTX 2008 tem preço sugerido de R$ 57.239,00 (US$ 33.138), para a versão vermelha, com flames (labaredas) em preto. Como principal característica, essa big custom está equipada com o maior motor de dois cilindros em “V” fabricado pela Honda - são exatos 1.795cm³. Além disso, conta com sistema de injeção eletrônica PGM-FI (Programmed Fuel Injection). A VTX recebeu ainda transmissão por eixo-cardã, suspensão dianteira "upside-down" (invertida), rodas de liga leve, banco tipo sela e muitos cromados.

Claro que a parte estética é um grande diferencial da moto, porém quando o motociclista sobe na Honda VTX , o que impressiona mesmo são a força e o vigor do motor "V-Twin". O "V2", OHC (comando simples no cabeçote), gera 96,5 cv de potência e tem muita força em baixos e médios regimes de rotação. O torque - 15,9 kgf.m – está disponível já em 3.000 rpm.

Outro destaque é a injeção eletrônica do tipo PGM-FI (Programmed Fuel Injection), que assegura menor consumo de combustível e baixo custo de manutenção em função da bomba de combustível externa ao tanque.
Na prática, a moto roda com muita desenvoltura nas estradas, seu habitat natural. O consumo gira em torno de 18 Km/l e o tanque em forma de gota com capacidade para 18 litros oferece uma autonomia de cerca de 300 Km, viajando a uma velocidade de cruzeiro de 100 Km/h. Porém, nas estradas muito sinuosas, a cruiser da Honda sofre um pouco, principalmente por seus 2,5 metros de comprimento e 321 quilos.

A VTX 1800C tem câmbio de seis velocidades e transmissão final por eixo-cardã, e, em virtude da grande entrega de torque e potência, as relações de marcha – seis velocidades – são bem longas, ideais para quem gosta de por o “pé na estrada”. Segundo a Honda, o funcionamento do propulsor tem defasagem de 130 graus entre a ignição do primeiro para o segundo pistão, eliminando grande parte das vibrações primárias, alterando o som final do escapamento – o barulho do escape não é tão grave. Realmente, a vibração é bem menor se comparada a outros modelos custom.

Ciclística

Com um comportamento bastante equilibrado, a VTX 1800C está equipada com o que há de mais moderno em termos de suspensão e freios. Destaque para a o sistema CBS (Dual Combined Brake System). Na prática é só pisar no pedal que a força de frenagem é transmitida para a dianteira e traseira simultaneamente. Para quem não se lembra, o CBS era usado na já “aposentada” CBR 1100 XX Super Blackbird, sport touring da marca japonesa. Na dianteira, disco duplo flutuante de 296 mm e cáliper de três pistões. Muito eficiente, o freio traseiro tem disco simples de 316 mm, com cáliper de duplo pistão. Detalhe: os freios são de grife Nissin. Para maior segurança, a VTX 1800 está equipada com rodas de liga leve, calçadas por pneus radiais da Dunlop: 130/70R-18” (dianteira) e 180/70R-16” (traseira).

A big custom da Honda também é bastante equilibrada, isso em função do bem calibrado conjunto de suspensão. Ambas as suspensões copiam com bastante perfeição as irregularidades do piso. Na dianteira, garfo telescópico invertido "upside-down", com curso de 130 mm. Já traseira tem duplo amortecimento (com capas cromadas), com curso de 100 mm e cinco posições de ajuste, regulagem que ajuda em muito que vai rodar com garupa e bagagem.

Ergonomia e conforto

A posição de pilotagem, o guidão aberto, o banco tipo sela e o baixo centro de gravidade proporcionam ao piloto a sensação de muito conforto. A altura de 700 mm do assento amplo facilita a condução e oferece conforto em longos trechos de estrada. É como se você está pilotando sentado num confortável sofá. O modelo tem um bom ângulo de esterço, por isso, facilita manobras em baixas velocidades.

A Honda poderia pensar em melhorar as funções do painel de instrumento, muito simples para uma moto que custa mais de R$ 57 mil. Só é possível verificar a velocidade e hodômetro parcial e total. O painel poderia oferecer mais um hodômetro parcial, relógio e fuel-trip, para acompanhar o consumo de gasolina. Além disso, os comandos são espartanos e as linhas de freio poderiam ser de malha de aço, em vez de borracha.

Acessórios

A VTX 1800 pode receber ainda uma infinidade de acessórios. Em vez de pedaleiras, moto poderia estar equipada com plataformas retráteis – como a maioria das Harleys. Além disso, na VTX pode-se instalar pára-brisa, faróis auxiliares, sissy-bar (encosto para a garupa), alforjes entre outros itens que vão deixar a moto mais confortável para se viajar. A Honda Acess oferece uma linha completa para o motociclista personalizar sua VTX 1800. Informações, acesse www.hondaaccess.com.br . Há também várias opções de acessórios no aftermarket.





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Peugeot 207: mais do mesmo

A Peugeot mostrou à imprensa especializada o novo 207 nacional, reestilização do 206 com toques do 207 europeu esta semana, em Búzios, RJ. Sem condições de trazer o 207 real, a marca optou por uma estratégia usada há muitos anos pela montadoras antigas, dar um tapa no visual, melhorar alguns aspectos do carro e rebatizá-lo como um novo produto.

Funciona com as marcas tradicionais, mas será que o público da Peugeot, acostumado a modernidade e em andar em veículos em linha com o exterior, gostará? Só o início das vendas para saber.

Ao menos o carro ficou mais barato. Não se sabe se temendo a recepção morna que o modelo teve entre o público, a marca francesa decidiu oferecer o compacto com um desconto considerável.

Um exemplo: o 206 hatch 1.4 Presence custava R$ 39 750 em junho de 2007, valor que aumentou para R$ 40 790 este mês. O 207 XR, versão equivalente, tem preço de R$ 37 790, R$ 3 000 a menos.

Por falar em XR, a Peugeot mudou a nomenclatura no 207. Nada de palavras francesas, em lugar disso siglas, como a maior parte do mercado faz. Portanto, a versãoo mais simples chama-se XR, a com toques esportivos, XR S, e a top de linha, XS. Ajuda também a não confundir com o sedã 207, que se chama Passion.

Embora não tenha informado os valores do 207 Passion, estimamos os preços, baseado na diferença entre o hatch e a perua SW. Como havíamos informado, o 207 só será vendido em agosto, uma estratégia que até agora nós não entendemos. Permanece em linha apenas o 206 Sensation, básico, com preço de R$ 28 690.

Melhor ao vivo
É quase uma lei: ver um carro ao vivo é sempre diferente de observá-lo em fotos e com o 207 nacional é assim também. O resultado da plástica ficou bom, sem dúvida. Claro, imaginando que não exista o 207 original. A frente, embora mais agressiva, é muito atraente e, como é uma evolução do design do 206, não parece tão artificial quanto alguns facelifts.

A traseira do hatch, embora tenha sido pouco mexida, recebeu bem o novo pára-choque ressaltado - as lanternas com desenho novo já haviam mudado em 2004. Mas é por dentro que o 207 dá melhor impressão. A parte superior do painel conferiu mais qualidade ao carro, sbretudo o novo painel de instrumentos.

Pena que a partir daí o 207 continua 206: os comandos dos vidros estão no mesmo lugar e o espaço interno, exíguo.

Melhor andando
As discretas mudanças mecânicas parecem ter funcionado. O carro está um pouco mais ágil e a suspensão não dá a impressão de fragilidade da anterior. O carro passa mais confiança nas curvas. Já o câmbio, que era razoável, ficou mais preciso e de encaixes mais suaves.

Em comparação ao seu novo rival da Renault, o Sandero, o 207 continuará devendo espaço interno, mas é um carro com interior e visual muito mais agradável.

Confira os preços:

Peugeot 207 XR 1.4 - hatch R$ 37 790 - SW - R$ 42 990 - Passion - R$ 40 000 (estimado)
Peugeot 207 XR S 1.4 - hatch R$ 39 950 - SW - R$ 44 790 - Passion - R$ 42 500 (estimado)
Peugeot 207 XS 1.6 - hatch R$ 43 300 - SW - n/d - Passion - R$ 45 500 (estimado)
Peugeot 207 XS 1.6 aut. - hatch R$ 48 800 - SW - R$ 52 500 - Passion - R$ 50 500 (estimado)

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Processo contra a Fiat

O Departamento de Proteção e Defesa do Consumidor (DPDC), do Ministério da Justiça, instaurou na última sexta-feira (27) processo administrativo contra a Fiat Automóveis, em função de um “aparente defeito” no eixo da roda traseira do modelo Stilo. De acordo com nota publicada pelo ministério, a montadora terá dez dias para apresentar a defesa, por não ter realizado o recall do produto.

Segundo o assessor técnico da Fiat, Carlos Henrique Ferreira, a montadora não recebeu nenhum comunicado do DPDC sobre o assunto. "Até agora, oficialmente não recebemos nada", afirma.

De acordo com o DPDC, nos autos do procedimento administrativo constam relatos sobre a ocorrência de oito acidentes envolvendo o veículo Stilo, causados pelo desprendimento da roda traseira. Entre os casos, foi constatada, inclusive, a morte de uma pessoa. Após o recebimento da denúncia, o DPDC notificou a Fiat Automóveis, para que apresentasse esclarecimentos no prazo legal.

Carlos Henrique Ferreira afirma que todos os casos que a Fiat teve acesso foram analisados. "Os resultados destas análises técnicas não demonstraram qualquer falha de produto, sendo que a quebra do cubo de roda e demais danos do veículo ocorreram em conseqüência do impacto sofrido no acidente", ressalta.

Após o processo de investigação, a Fiat Automóveis poderá receber multa de até R$ 3 milhões, se for comprovado que introduziu no mercado veículos que trazem risco à saúde e à segurança do consumidor, sem que tenha realizado recall na data do conhecimento do defeito — como estabelece o artigo 10 do Código de Defesa do Consumidor (CDC).

“É um fato grave a empresa se recusar a fazer recall. O Código de Defesa do Consumidor tutela com propriedade a saúde e a segurança do usuário, que tem proteção administrativa, civil e penal”, afirmou, em nota, a diretora substituta do DPDC, Juliana Pereira da Silva.

"Estamos disponíveis para esclarecimentos", reforça o assessor técnico da Fiat.

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